quarta-feira, 28 de maio de 2014

Motoristas serão obrigados a fazer exame toxicológico

Norma começa a valer em 1° de julho para motoristas profissionais de carretas, ônibus e caminhões

A partir de 1° de julho, começa a valer em todo o país a resolução 460 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga motoristas de ônibus, caminhões e carretas (com Carteira Nacional de Habilitação das categorias C, D e E) a realizarem exame toxicológico para mudar de categoria, tirar ou renovar a CNH. O assunto foi discutido nessa quarta em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde surgiram defensores de que a norma se estenda a todos os outros condutores, profissionais ou não.

A intenção da norma é oferecer mais segurança ao transporte de pessoas e cargas, barrando o uso de 12 substâncias, como maconha, crack, cocaína e o rebite, muito usado por caminhoneiros para enfrentar longas horas de trabalho. O exame, feito por fio de cabelo, pele ou unha, pode detectar substâncias consumidas há até 90 dias. O custo, que será pago pelo motorista, é de cerca de R$ 350.

Ainda não há uma posição do Contran sobre a ampliação da norma aos demais motoristas, das categorias A e B, mas representantes de entidades ligadas ao trânsito defendem a medida. É o caso do presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas, João Pimentel, que alerta ainda para os efeitos nocivos das drogas. “A intenção do Contran é estender a norma no futuro. A maconha causa diminuição das respostas do motorista, já a cocaína e as anfetaminas deixam a pessoa mais vidrada, com muitos reflexos, e pode gerar imprudência”.

Para Domingos Lage, médico especialista em tráfego e funcionário de uma clínica credenciada do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), qualquer motorista deveria se submeter ao exame. “A medida deveria ter sido criada há mais tempo. A droga, especialmente o crack, é um problema para toda a sociedade”.

O presidente do Sindicato dos Proprietário de Centro de Formação de Condutores de Minas, Rodrigo Fabiano da Silva, reforça o coro. “Tudo o que vier para beneficiar o controle dos condutores é válido. Mas desde que seja feito de forma criteriosa, transparente, e não com interesse arrecadatório”.

Já os motoristas reclamam dos custos. “Segurança no trânsito é legal, mas por que vamos pagar a conta?”, reclamou a professora Anita Bernardes, 45. O custo para tirar carteira na capital gira em torno de R$ 1.500. O taxista Gustavo Mendes, 34, disse que a lei seria boa se não houvesse o custo. “É mais uma lei para tirar o dinheiro do trabalhador”. 

Flagrado

Punição

Segundo o presidente da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais, João Pimentel, o motorista flagrado no teste toxicológico ficará 90 dias sem ter direito de exercer a profissão.

Audiência
A audiência na Assembleia discutiu a resolução a pedido da Associação de Clínicas de Trânsito de Minas. Seu presidente, João Pimentel, defende adaptações e mais discussão. Uma de suas preocupações é com os autônomos. “Se forem pegos, o INSS vai arcar com o sustento deles?”, indaga.

Outra sugestão é que o exame seja, inicialmente, aleatório – não para todos – para evitar que os motoristas burlem a prova parando de usar drogas 90 dias antes.

Saiba mais

Repercussão

Para o deputado Hugo Leal (PROS), presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro, antes de estender a medida para os demais motoristas, é preciso avaliar a repercussão da norma nas categorias C, D e E para depois pensar em ampliação. “Pode ser possível, mas o principal é a aplicação para motoristas que exercem atividades remuneradas, que precisam de processos mais rígidos.”

Clínica

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem até 30 de junho para enviar aos Estados a lista de clínicas que estariam aptas a realizar o exame, o que ainda não aconteceu em Minas.

Fonte: O Tempo 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Palestra sobre Biossegurança em Paty de Alferes - 21/05/2014

Hoje, dia 21/05/2014, a equipe CEREST Centro Sul, visitou a cidade de Paty de Alferes-RJ, para ministrar palestras para os profissionais da área de saúde da cidade. Os temas abordados foram "Programa de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde", tendo com palestrante o Técnico em Segurança do Trabalho do CEREST Centro Sul Roberto Amorim e sobre "Prevenção de acidentes de trabalho com perfurocortantes, tendo como palestrante a Técnica em Enfermagem Neide Gonçalves e completando a equipe, o coordenador do CEREST Centro Sul, Antonio Faza. A palestra aconteceu no auditório da Secretaria de saúde de Paty de Alferes e foi marcada pela  presença de profissionais da saúde como enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em segurança do trabalho e funcionários do setor de conservação e limpeza, Muitos debates foram gerados dentro da palestra e todas as duvidas tiradas pelos profissionais palestrantes.










sexta-feira, 9 de maio de 2014

1ª Conferência Macrorregional da Região Centro Sul e Serrana em Saúde do Trabalhador

No último dia 07/05, Três Rios sediou a 1ª Conferência Macrorregional da Região Centro Sul e Serrana em saúde do Trabalhador.
Ás 8h da manhã, as portas do Clube Atlético Entre Rios foram abertas para recepcionar todos os convidados para o cadastramento do evento e a entrega dos kits com a programação e regimento interno da conferência. Após o credenciamento, os convidados foram  para café da manhã e aproveitaram o momento para interação e conversar sobre os temas que serão abordados nas palestras.
Logo após, a mesa da Conferência foi apresentada com o seguintes membros: Antonio Carlos Pena Faza (Coordenador da CEREST Centro Sul), Márcia Carneiro Miranda (Coordenadora do CEREST Região Serrana), José dos Santos (Presidente do Conselho de Saúde), Juliana Carvalho (Secretaria Executiva da Comissão Intergestores Regional Centro Sul) e o Luis Alberto Barbosa (Secretário de Saúde de Três Rios)
Todos os membros da mesa deram as boas vindas aos conferencistas e falaram da importância de se debater a saúde do trabalhador e levar a informação de prevenção nas empresas.
A primeira palestra do dia ficou por conta do consultor Ivan Fonseca Chebli, sobre o tema "O desenvolvimento socioeconômico, seus reflexos na saúde do trabalhador e o fortalecimento do Controle Social nas ações de saúde do Trabalhador".
A segunda palestra do dia, ficou por conta da fonoaudióloga, Claudia D'Oliveira, com o tema " Efetivação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador - Financiamento e interface estre as esferas de governo".
Antes, a representante do CEREST Estadual, Eliane Simões Pereira, fez algumas explanações sobre as ações do CEREST Estadual  com as Regionais.
Logo após intervalo, foram feitos grupos de debates para estudas as propostas e posteriormente apresentadas na plenária final para votação e em seguida seguiu o evento com a votação dos delegados.
Às 19h, o subsecretário de saúde de Três Rios, Rafael Martello, fez os encerramentos do evento.













quinta-feira, 8 de maio de 2014

Links para download dos temas da palestra

Estamos disponibilizando o link do material das palestras da 1ª Conferencia Macrorregional da Região Centro Sul e Serrana em Saúde do Trabalhador e Trabalhadora

Selecione o link e cole na URL para download:

Arquivo 1:

https://mega.co.nz/#!WURmnZSQ!617uHutX42WvJ7vtXxjq2mw3A5zU3bVhDDCYOHC92Zo

Arquivo 2:

https://mega.co.nz/#!XVRlTSDR!rxVZzUywGFfG93Xu_77DxXZ-DWzDMAD5Q2JCo9FCU7Q

Em breve, postaremos fotos e toda a cobertura do evento


Equipe Cerest